"Igualdade não pode ser proclamada": Picard critica o programa de Sarselli para mulheres.

As medidas apresentadas ontem pelo candidato às eleições metropolitanas provocaram uma forte reação da vice-presidente da Área Metropolitana de Lyon para a Igualdade de Gênero, Michèle Picard.
Enquanto Véronique Sarselli continua seus workshops no contexto das eleições metropolitanas de 2026, a candidata republicana apresentou ontem à imprensa suas propostas para mulheres e figuras da sociedade civil.
O pacto "50% de representantes eleitos, 50% da sociedade civil" durante as principais consultas metropolitanas, a chamada cláusula da "mulher na tomada de decisões", para que cada política diária seja liderada por uma mulher, com suas diversas propostas, atraiu a ira de Véronique Sarselli, vice-presidente para a Igualdade de Gênero e prefeita do PCF de Vénissieux, Michèle Picard, que denuncia uma manobra de comunicação.
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Em um comunicado divulgado na quarta-feira, 5 de novembro, a prefeita expressou seu espanto: "Ao ouvir algumas das propostas da direita metropolitana, dir-se-ia que a igualdade de gênero acaba de ser descoberta". Assim, "afirmar que as mulheres estão ligadas às realidades da vida cotidiana não é romper com estereótipos, mas sim perpetuá-los", declarou ainda Michèle Picard.
A vice-presidente aproveitou a oportunidade para defender as ações realizadas durante seu mandato: moradia emergencial para mulheres com filhos, apoio a mulheres vítimas de violência, licença menstrual e apoio a organizações feministas. "Nossa maioria escolheu a ação", resumiu. Ela acrescentou: "Este trabalho pela igualdade não se limita a oficinas ou slogans. Ele transforma a vida das mulheres. Enquanto outros usam as palavras 'igualdade' para fins de relações públicas, nós estamos agindo para garantir que essa igualdade se torne concreta, duradoura e irreversível."
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